terça-feira, 26 de março de 2013

Entre Nós - MORAL ESTRANHA




Tenho observado há algum tempo a indignação sistemática que os "facebookianos" manifestam com respeito aos atos de nossos políticos.
Muito nobre e saudável a uma democracia é a participação efetiva do povo na construção de um país, especialmente com a grandeza do Brasil.
Reprovamos veementemente a moral de que se reveste muitos daqueles que nos representam no poder.
Suas ações em proveito próprio ou do partido, ou ainda em proveito de grupos empresariais, religiosos e afins.
Os abusos e desperdícios de nossos legítimos representantes no governo, com o dinheiro público, para atender às necessidades próprias ou de setores que lhes financiam a campanha.
A infidelidade ao voto recebido.
A falsa imagem de pessoa honesta e boa, que esconde um monstro capaz de trair seu próprio irmão.
As mentiras para justificar ou disfarçar sua traição ao nobre mandato.
O governo em uma democracia é formado de homens e mulheres do povo.
- que traem sua esposa (marido) e seus filhos e disso se vangloriam.
- que é infiel ao mandato sagrado da constituição de um lar.
- que é falso e dissimulado no trato com companheiros de profissão.
- que tiram vantagens pequenas, médias ou grandes, de acordo com o que lhe será favorável.
- que ocupam "de vez em quando" indevidamente as vagas especiais dos estacionamentos.
- que usam "distraidamente" os assentos preferenciais dos transportes públicos.
- que pagam contrito o salário de uma pessoa que lhe serve no lar, enquanto gastam a mesma quantia num fim de semana comum.
Enfim, nós os cidadãos comuns precisamos avaliar nossas ações, corrigindo pouco a pouco intenções e atos de egoísmo, ensinando a nossos filhos e netos, através do exemplo, o que é um convívio social justo e agradável a todos.
Não há via de acesso ao progresso de um povo senão pela educação, sobretudo a educação moral.
Não gastemos nosso tempo no excesso de críticas, para que não nos falte a energia e a coragem para a demorada transformação.
Por ora, recebemos o que nos é devido.

Amélia Loffredo

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