Preparei convenientemente para certas surpresas e apertos.
As ruas principais estavam bloqueadas de carros e as travessas lotadas dos ditos ônibus de turismo de negócios.
Deixando de lado minha intenção de consumo, coloquei-me como observadora das reações humanas.
As lojas lotadas e o calor de 32º faziam com que o mais paciente dos compradores vivesse um drama.
Casais sacudiam seus filhos que choravam por causa da longa espera.
Mamães, papais, vovós, titias e crianças se achavam e se perdiam naquele formigueiro humano ao som de:
- Este é para a Laurinha!
- Já peguei pro Carlinhos!
- Será que a Luiza vai gostar?
Em meio a essas indagações, as pessoas brigavam por motivos banais, que a temperatura do dia e a lotação das lojas transformavam em sérias discussões.
Amigos, será que é mesmo muito necessário para nossa felicidade, comprar e ganhar tantos presentes?
Será que são realmente os presentes que ganhamos a prova da amizade de nossos verdadeiros amigos, ou a estima de nossos parentes?
É justo que tenhamos escolhido o NATAL, uma festa que retrata a simplicidade da manjedoura e a importância do nascimento de JESUS, para essas manifestações descontroladas de consumo?
Natal Feliz é feito de paz, harmonia, solidariedade e afeto, e isso um simples abraço sincero pode oferecer.
Escrito por
Amélia Loffredo
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